A Polícia Rodoviária Federal (PRF)
notificou, na manhã de hoje (19.07.17), os gestores de um Órgão Público de
Garanhuns sobre um estagiário que participa de grupos sociais, para divulgar
onde ocorrem fiscalizações de trânsito. O suspeito teria utilizado uma
das sacadas do prédio público para registrar uma fiscalização do DETRAN-PE,
repassando informações em um aplicativo de troca de mensagens.
O grupo do qual ele participa tem o
intuito de trocar informações sobre pontos de fiscalizações de trânsito, para
que seus membros desviem das abordagens. Os integrantes podem ser enquadrados
no Art. 265 do Código Penal, que trata de atentar contra a segurança ou o
funcionamento de serviços públicos, além de serem associados ao crime de
Formação de Quadrilha, prevista no artigo 288 da lei. Caso sejam condenados, as
penas podem chegar a 8 anos de reclusão.
*Segundo
caso em uma semana*
Na semana passada, a PRF cumpriu um
Mandado de Busca e Apreensão, expedido pela Justiça Federal, em Paranatama,
cidade próxima a Garanhuns, contra um rapaz que teve seu aparelho celular
recolhido para perícia. Ele é acusado de liderar um dos grupos que difundem as
chamadas “Blitzes” e está sendo processado em denúncia impetrada pelo
Ministério Público Federal.
A Polícia
reitera o alerta de que a divulgação de pontos de fiscalização, aparentemente
inofensiva, contribui não somente para que as irregularidades de trânsito sejam
coibidas, mas também para a continuidade de crimes, como o tráfico de
seres humanos, drogas, armas, sequestros, bem como o furto e roubo de
veículos.
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